Iererê, ierê, ierê, ô ô ô ô.

Vasco vence o Inter por 3×2 em uma virada no peito e na raça.

 

A vitória de hoje foi uma das que mais me emocionaram nos últimos anos.

O primeiro tempo foi deprimente e mesmo sem merecer o Inter venceu por 2×0.

Dois jogadores em particular afundaram o time: Leo Gago e Ramon.

O primeiro nem voltou pro segundo tempo e o outro saiu no decorrer dele.

Jefferson e Ernani os substituiram e mudaram a sorte do jogo.

O meia deu o toque de qualidade que faltava no último passe, inverteu o jogo com categoria, conduziu bem a bola e fez lançamentos precisos.

O lateral esquerdo fez o que eu faria na primeira bola que pegou: fechou o olho e chutou em gol.

Por isso que geralmente sou o último a ser escolhido nas peladas em que raramente atuo.

Até porque não sei torcer o pé com se ele fosse desossado e arrastá-lo na grama até entrar na área como nosso herói fez com maestria: penalti pro Vasco que Coutinho converteu com muita personalidade, marcando seu primeiro gol em São Januário e empatando a partida.

Já no finalzinho, aos 40, Nilton acertou o pé e se redimiu (momentaneamente) dos últimos infortúnios com um chute que estufou as redes do colorado.

Foi o gol da virada, da primeira vitória do Vasco na campeonato, aquela que nos tirou do zona maldita pra onde se Deus quiser nunca mais vamos voltar.

Mas não pensem que esqueci do gol do Elton, o primeiro do Vasco, marcado aos 4 do segundo tempo.

Na verdade, guardei para o final aquele que foi o momento decisivo de nossa virada de hoje.

Quando ninguém mais acreditava e tudo parecia perdido, Elton chamou a responsabilidade pra sim, cercado por zagueiros e sem ter muitas opções ajeitou o corpo e soltou uma bomba sensacional.

Um gol de Ademir, de Valdir, de Dinamite, que foram três nomes que me vieram à cabeça na mesma hora que a bola estufou as redes.

Foi um gol daqueles que lava a alma, tira a nhaca do couro e faz lembrar time e  torcedores quem é que está em campo.

Porque essa porra é Vasco, isso é tradição, é raça é coração, é vitória, no jeito se der, na força, se não der, mas sempre com coragem e luta até o fim.

O Vasco é o time da virada, o Vasco é o time do Amor.

Iererê, ierê, ierê, ô ô ô ô.

Glub.

Vasco 4 x1 Vila Nova

Começamos o jogo muito bem , comandados por Alan e Nilton, que marcou um golaço de bicicleta logo aos sete minutos. E depois falhou feio no empate do Tigrão, marcado por Nena aos 26. A partir daí a coisa desandou, com Fernando fazendo  jogadas desconexas, Pará mostrando que tem que parar, e Aloísio lutando de forma comovente para se manter de pé.

Voltamos pro segundo tempo e nada. A torcida já estava perdendo  a paciência quando Dorival olhou para o banco e não viu um Palermo. Mas viu um palerma e colocou Adriano, no lugar do Fuma, muito  apagado. Depois sacou o Chulapa e o Pará e colocou Magno e Ernani.

Se a entrada de Adriano não surtiu efeito senão irritar a torcida, as  duas outras mudaram o jogo. Ernani entrou possuido pelo espírito de Josimar e fez jogadas sensacionais, deu passes celebrais, arrancadas fulminantes, lançamentos precisos, enfim, tudo o que não se espera dele.  Do Magno ainda não sabemos perfeitamente o que esperar, mas hoje o garoto (que é feio como o capeta) mostrou muita categoria e visão de jogo, liderando o meio-campo.

Era uma noite inusitada. Isso ficou claro quando Amaral marcou um golaço de cobertura e colocou o bacalhau de novo na frente aos 20 minutos. Aí ficou fácil, Titi (o melhor zagueiro de nosso elenco) aumentou e Elton fechou o placar: Vasco 4×1 Vila Nova.

Alex Dias foi substituido e muito vaiado (ou viado?) pela torcida. Na beira do campo, comemorou bastante quando Adriano, cara a cara perdeu um gol feito no final do jogo. É que ele tava louco pra perder de quatro.

Na foto, Mogno, o irmão gêmeo de Magno, que é albino, feliz com a vitória do Vascão.

Glub.

Empate no Gelo.

Série B é sempre uma pedreira. E hoje foi literalmente, com a chuva de granizo que interrompeu a partida por uma hora aos 8 minutos do primeiro tempo.

Quando o jogo voltou, uma série de trapalhadas das redes de televisão, e um desrespeito com o torcedor vascaino.

A Globo parou de passar o jogo para passar Bambi – e nem era o São Paulo que estava em campo;

A rede TV passou o primeiro tempo e depois cortou para apresentar o Supla!!!

Ainda bem que tenho PPV. E aí mais desrespeito, por duas vezes tive que mudar de canal porque simplesmente cortavam o nosso jogo pra passar o do Corinthians!

Quando finalmente pude acompanhar o jogo vi o Ramon em um de seus piores dias, o Nilton fazendo besteira e consertando logo na sequencia (salvou dois gols que seriam originados em falhas dele), Aloisio errando todos os passes e Elton fazendo muita falta (Adriano e Robinho não tem pedigree pra jogar no Vasco).

Mostramos luta, mas não foi suficiente. No final Fumagalli acertou um chute de Pet, mas o goleiro não era o Helton e espalmou para linha de fundo.

Empate razoável considerando os outros resultados, mas precisamos voltar a ganhar.

Na foto abaixo, Fernando Prass, que mais uma vez foi um paredão na partida.

Glub.